quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ativa, passiva ou total flex (rssss)?


Laura devido a nosso papo hoje no MSN segue meu tema pra essa noite. Para começar, vamos “definir” o que seria uma lésbica ativa, uma passiva e uma relativa. A “ativa” seria aquela lésbica que assume uma postura dita mais “masculina” durante o sexo, tocando e dando prazer à parceira, e muitas vezes não se deixando ser tocada. Ou, numa linguagem mais “popular”, ativas são as que “comem”. As passivas seriam aquelas que são tocadas pela parceira, assumindo uma postura dita “feminina”, ou seja, são as que “dão”. E as total flex, relativas (ou flexíveis) são as que assumem os dois papéis, ou que na verdade não vêem diferenciação entre os dois, permitindo-se tocar e serem tocadas sem maiores problemas. Mas por que existem estas denominações? Simplesmente porque as pessoas têm desejos e necessidades diferentes na hora do sexo, se sentindo à vontade em algum papel específico ou na não-definição.percebe-se que a escolha pelo papel ativa/passiva pode muitas vezes ocorrer por limitações psicológicas e necessidade de reconhecimento social, ou seja, está ligada a estes papéis impostos pela sociedade. Conheci mulheres que se diziam “ativas” porque nas vezes em que tentaram se “entregar” para as namoradas se sentiram muito femininas e frágeis, ou seja, o papel da feminilidade e da entrega era visto como fraqueza e fragilidade. Outras garotas não se permitem ser “ativas” porque se sentem masculinizadas ao tocar a parceira, penetrá-las com os dedos ou com acessórios, já que este seria um papel “masculino”. Em outras vezes, porém, a escolha por ser ativa ou passiva é simplesmente uma questão de gosto, identidade ou os dois, e aí não tem jeito, é preciso buscar alguém que complete o seu desejo. E podem ter certeza que sempre existe...
As relativas, nisso tudo, são as mais confortáveis, pois podem se relacionar tanto com ativas como com passivas. Mas não conheço muitas flexíveis que conseguiram relacionar-se muito tempo com mulheres estritamente ativas ou passivas. Enfim, entre lésbicas os papéis ativo/passivo/relativo existem sim e podem determinar rumos de relacionamentos. Quando a escolha por um destes papéis é tranqüila, muito bem, mas quando ela mascara outras questões de ordem íntima e social, é importante repensá-la. Porque o que vale, em qualquer tipo de relação, é a felicidade, verdade e espontaneidade, e privar-se do prazer por conta do que a sociedade nos impõe não tem sentido – nós lésbicas já sabemos disso, não?

E pra aquelas que ficaram curiosas, respondo: SOU .....
Um vídeo relativo (bivolt, total flex rsrsrsrs)e delicioso!

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