sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

As malucas que a gente encontra!


Em conversa de mesa de bar, semana passada, eu e algumas outras amigas estávamos discutindo sobre um assunto muito presente entre as lésbicas: As mulheres loucas.

Seja numa rave - assumidamente pirada e orgulhosa disso - seja na pele de uma executiva de multinacional com TOC, seja disfarçada num veludo de sensatez, elas estão em toda parte, e insistem em cruzar o caminho das pobres lésbicas que não querem nada além da sorte de um amor tranqüilo.

Por que existem tantas lésbicas malucas?

Por que elas resolvem entrar justo nas nossas vidas?

Existe alguma forma de descobrir que uma mulher é louca antes de interessar-se por ela?

Segundo a Firma, não há esperanças para nós. Uma vez para-raio de loucas, sempre para-raio de loucas. A parte boa disso tudo é que os terapeutas vão poder se divertir muito estudando a ex-namorada quadripolar dela. Quem sabe irão até descobrir novas patologias que ela foi incapaz de identificar.

As histórias foram inúmeras, cada uma que tivesse convivido com uma louca pior, e a pergunta ainda continuava... seria possível evita-las?

Depois de muito discutir, chegamos a um denominador comum sobre a melhor forma de reduzir os riscos de ter uma maluca nas nossas vidas: A Teoria dos três BIs.

Esta teoria, de base empírica, propõe que uma lésbica de (presumido) juízo, na tentativa de evitar uma grande furada, deve ficar longe de três categorias de mulheres:

Bipolares
Bissexuais
Biscates

O que na teoria parece simples é na verdade bem complicado. Porque tirando o Bissexual (que não é um defeito se a garota for bem resolvida), os outros dois não se descobre perguntando. O que fazer, então?

O teste dos amigos, embora nem sempre eficiente, pode ajudar a perceber uma biscate barra pesada. Leve-a para sair com a sua amiga mais bonita (de confiança) e deixe as duas a sós por um tempinho. Se a sua amiga estiver sem cor e constrangida quando você voltar, corra!

Já as bipolares... Preste bem atenção a alterações bruscas de humor enquanto você ainda estiver conhecendo a garota. Ela provavelmente tentará disfarçar, portanto fique atenta aos sinais. Se ela liga apaixonada num dia e desaparece no outro... mau sinal! Se ela fica muito irritada com uma coisa insignificante e depois está no melhor humor do mundo outra vez... iiihhhh!

Se você, como a maioria das leitoras, já tem certeza absoluta que nenhum desses testes vai funcionar, bem vinda ao clube! Loucos são invitáveis. Já afirma o dito popular que “de louco todo mundo tem um pouco”, e a melhor solução ainda é encontrar alguém que agüente as suas loucuras – e você as dela.

Um quê de loucura é até divertido, se não for prejudicial para o equilíbrio da relação. Aprenda a amar as loucuras adoráveis da sua namorada – ou pretendente – contanto que elas sejam saudáveis. Use o bom senso e lembre-se: “Há sempre um pouco de loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura”

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