sábado, 26 de dezembro de 2009

Tô adiantada!!! Carnaval Salvador 2010 rsss


Meses passados do Carnaval da Bahia circula a notícia e as fotos de beijos entre pessoas do mesmo sexo dentro das cordas do Bloco Crocodilo puxado pela rainha do Axé Music Daniela Mercury. Mesmo durante os dias de Carnaval era o papo que rolava na cidade estava todo mundo falando que o bloco mais gay foi o Crocodilo. Nem Margareth, com os Mascarados, ficou com esse título, também baixando as cordas é mais complicado porque possibilita a participação de muitos e perde um pouco a identidade original.

Um fato a considerar é que o público do Bloco Os Mascarados da diva afro-pop Margarete Menezes que sempre prestigiou a cantora é composto especialmente por gays e simpatizantes de uma classe social diferenciada que bloco guiado por Daniela. Os Mascarados de Maga predomina a presença de profissionais liberais, artistas e intelectuais, pessoas adultas com idades variadas classe média. Essas pessoas são mais discretas, foliões que não estão dispostos a protagonizarem cenas do gênero. Desfila de tudo nos Mascarados sai de casal hetero, lésbicas, gay, gente solteira na esperança de encontrar outro mascarado de certo modo são pessoas muito mais comportadas por suas origens. Existe uma tradição no bloco de Maga de sair uma grande quantidade de amigos, um chama o outro e no dia do desfile na Barra é uma grande confraternização de grupos de pessoas conhecidas, percebe-se isso de forma clara.

Já o bloco Crocodilo de Daniela é composto pela moçada mais jovem e muito mais disposta a protagonizar tórridas cenas de beijos e caricias em público. O bicho pega! “essa molecada jovem não tem espaço nos Mascarados, por o Crocodilo ter uma postura mais juvenil, eles se aproximam do bloco” acredita Marcelo Cerqueira,

De qualquer sorte, fotos do Bloco Crocodilo, de Daniela, a rainha do Axé Music comprovam essa participação entusiástica de gays e lésbicas desde o carnaval de 2005 que ficou evidenciado a simpatia do público GLS por sair no Bloco Crocodilo no Carnaval da Bahia. Alguns mais ortodoxos fazem a piada de que “Pelo jeito nesse bloco ser hetero é coisa de gente careta” nada disso, ou melhor, a mística do carnaval é essa a mistura a diversidade. “Eu acho massa ter esses picos no Carnaval da Bahia onde todos se vestem a fantasia de alguma coisa” disse Marcelo Cerqueira, presidente do GGB. Como diz a Daniela Mercury “é carnaval tudo é normal” normal em especial tirar a máscara e vestir a roupa de folião, cidadão o folião.

Pra terminar esse post adiantado de carnaval, vai o beijo na boca entre Daniela Mercury e Aline Rosa. Deliciaaaa... Ah! E ja sabem, querem beijar na boca sem pudor e ser feliz sendo vcs mesmas? Venham pro crocodilo no carnaval de Salvador 2010...

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Cobranças!!!


Hoje não tô pra postar não. Estou em ferias forçadas e as cobranças a minha pessoa estão demais. O esquema é não esquentar cadeira como diz minha tia. Eu desde os 21 anos não moro com minha mãe nem meu irmao, mais depois de uma jornada frustrada a Recife, tenho de passar esse tempo aqui me reeguendo. Bom, estou em uma nova fase de vida, com propositos e querendo ser feliz. Cansei mesmo de tomar na cara, de me doar e depois tomar um chute, de ajudar tanto e certas pessoas simplismente nem se lembrarem disso. Não é que eu queira nada em troca não, pelo menos a amizade sincera. Mais vejo que não dão valor a ninguém mesmo.
Esse tempo aqui convivendo com mais pessoas me causa estranheza já que sou acostumada e gosto de ficar sozinha. Gosto de viver meu mundnho ali e odeio ser forçada a fazer coisas. Meus planos pra 2010 são um amor verdadeiro com uma mulher de verdade, pois odeio ficar sozinha, mais quero esta feliz, quero minha estabilidade financeira de vez, quero é ser feliz. Não midirei esforços pra isso e ainda postarei aqui contando os louros da flâmula.
Hoje tô é de saco cheio mesmo. Paviu curto. Odeio receber ordens, é como se eu ja estivesse encomodando, mais na verdade eu quem estou encomodada. To com rumos novos, negócios novos consolidados já, e meu coração já estao ocupando. Acho que estou terminando e começando o ano bem nesses setores.
Um beijo meninas e fim do ano ta chegando, planegem mais cumpram. Somos mulheres, lésbicas e só queremos ser felizes, e vocês sabem que tudo pra nós lésbicas tudo é um pouco mais dificil. Axé...

sábado, 12 de dezembro de 2009

Namoro Virtual


- Faz quanto tempo que o avião chegou?
- Quinze minutos.
- Hell, eu vou pegar uma água antes que eu infarte! Se ela chegar antes de eu voltar, você não deixa ela ir embora, tá bom?
- Bia... eu nunca vi essa menina na vida! Aliás, nem você! Como eu vou saber que ela é ela?
- Ela vai estar com o meu anel pendurado no pescoço.
- VOCÊ ESTÁ LOUCA? Como assim você mandou o anel que a sua mãe lhe deu de presente de formatura para uma garota que você nunca viu na vida?
- Eu queria estar perto dela... aquele anel é a coisa mais "eu" que eu tenho. E, afinal de contas, muito mais louco foi apaixonar-se por uma tela de computador.

Olhado de fora, mandar o meu anel de formatura pelo correio parece, no mínimo, imprudente. No entanto, a partir do momento em que há reciprocidade, é criada uma nova lógica que dá sentido e torna todos os impulsos decorrentes de paixonites agudas apenas mais uma etapa na evolução do romance. Loucuras correspondidas.

É como conseguir ver poesia numa conta de matemática... dois e dois são quatro. Os números são lindos e devem caminhar juntos, cantando desafinado e trocando juras de amor eterno.

- Vinte e cinco minutos da aterrissagem do avião e nada!
- Tá vendo, quem mandou ser ferrolho! A raxa não vem, vai ficar com o seu anel e eu que vou ter que aguentar você choramingando o final de semana inteiro! Ou pior, ela ja chegou e está demorando a descer porque é manca e tem mau hálito! E você vai ter que pegar! Por que com tanta mulher no mundo você inventa de se apaixonar logo por uma raxa que mora do outro lado do país e que você só viu por foto?
- Helena, cala a boca!

Antes que vocês fiquem revoltadas, esclareço que a Hell não é uma insensível sem coração que só acredita no amor carnal. Este é apenas o jeito "meigo" dela de tentar me proteger de uma grande furada.

Talvez por ter mais facilidade para escrever do que para falar, eu sempre fui adepta das amizades e – não posso negar – dos amores virtuais. Ao mesmo tempo em que a tela de um computador tira o encanto do olhar, do toque, dos pequenos gestos, ela evidencia uma troca de sentimentos e confidências que geralmente não é feita no "mundo real". Ou pelo menos não no começo de um relacionamento.

- Beatriz, ela não vem! Eu não disse a você que ela era de mentira? Eu estou começando a achar que essa mulher é uma serial killer louca e que ela está escondida dentro do banheiro com um taco de baseball na mão! E sabe o que é pior? Eu vou tentar defender você e quem vai apanhar sou eu. Eu juro que se eu morrer eu volto pra puxar o seu pé!
-Eu confio nela Hell.
- Como você pode confiar numa tela de computador? Ela pode dizer o que bem entender, mentir sobre o que quiser, mostrar foto de outra pessoa, forjar a imagem na câmera! Eu não acredito que estou aqui nesse aeroporto com você!
- É, você está certa. Ela pode fazer tudo isso, mas eu acredito nela. Assim como você acreditou quando aquela garota linda que você conheceu semana passada lhe disse que era solteira e nós quase levamos uma surra da namorada gigante dela! É uma relação de confiança, que pode ou não ser quebrada, no virtual ou no real.
- Tá bom, parei. Mas e se não tiver química? Ou pior... se ela for sonâmbula, levantar no meio da noite resolver aqüendar a camareira do hotel e você tiver que ir à delegacia soltá-la por atentado violento ao pudor?
- É, eu não tinha pensado nisso. Mas agora também não dá mais tempo, olha ela ali!

Talvez o grande segredo do sucesso das paixões virtuais seja a capacidade das duas pessoas envolvidas de fazer a transição o real. Porque tenham certeza, nem tudo vai corresponder às expectativas. Apaixonar-se por todas as particularidades, descobrir os defeitos e amar apesar e também por causa deles.

O final da história? Ela não era nada do que eu esperava. Tinha três centímetros a menos, o cabelo era dois dedos maior. Os olhos eram verde água em nada lembravam azul turquesa da foto. Quanto ao sorriso... o sorriso era muito mais bonito do que eu jamais fui capaz de imaginar..

* VANGE LEONEL EM BOLACHA ILUSTRADA SITE DA UOL

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

As malucas que a gente encontra!


Em conversa de mesa de bar, semana passada, eu e algumas outras amigas estávamos discutindo sobre um assunto muito presente entre as lésbicas: As mulheres loucas.

Seja numa rave - assumidamente pirada e orgulhosa disso - seja na pele de uma executiva de multinacional com TOC, seja disfarçada num veludo de sensatez, elas estão em toda parte, e insistem em cruzar o caminho das pobres lésbicas que não querem nada além da sorte de um amor tranqüilo.

Por que existem tantas lésbicas malucas?

Por que elas resolvem entrar justo nas nossas vidas?

Existe alguma forma de descobrir que uma mulher é louca antes de interessar-se por ela?

Segundo a Firma, não há esperanças para nós. Uma vez para-raio de loucas, sempre para-raio de loucas. A parte boa disso tudo é que os terapeutas vão poder se divertir muito estudando a ex-namorada quadripolar dela. Quem sabe irão até descobrir novas patologias que ela foi incapaz de identificar.

As histórias foram inúmeras, cada uma que tivesse convivido com uma louca pior, e a pergunta ainda continuava... seria possível evita-las?

Depois de muito discutir, chegamos a um denominador comum sobre a melhor forma de reduzir os riscos de ter uma maluca nas nossas vidas: A Teoria dos três BIs.

Esta teoria, de base empírica, propõe que uma lésbica de (presumido) juízo, na tentativa de evitar uma grande furada, deve ficar longe de três categorias de mulheres:

Bipolares
Bissexuais
Biscates

O que na teoria parece simples é na verdade bem complicado. Porque tirando o Bissexual (que não é um defeito se a garota for bem resolvida), os outros dois não se descobre perguntando. O que fazer, então?

O teste dos amigos, embora nem sempre eficiente, pode ajudar a perceber uma biscate barra pesada. Leve-a para sair com a sua amiga mais bonita (de confiança) e deixe as duas a sós por um tempinho. Se a sua amiga estiver sem cor e constrangida quando você voltar, corra!

Já as bipolares... Preste bem atenção a alterações bruscas de humor enquanto você ainda estiver conhecendo a garota. Ela provavelmente tentará disfarçar, portanto fique atenta aos sinais. Se ela liga apaixonada num dia e desaparece no outro... mau sinal! Se ela fica muito irritada com uma coisa insignificante e depois está no melhor humor do mundo outra vez... iiihhhh!

Se você, como a maioria das leitoras, já tem certeza absoluta que nenhum desses testes vai funcionar, bem vinda ao clube! Loucos são invitáveis. Já afirma o dito popular que “de louco todo mundo tem um pouco”, e a melhor solução ainda é encontrar alguém que agüente as suas loucuras – e você as dela.

Um quê de loucura é até divertido, se não for prejudicial para o equilíbrio da relação. Aprenda a amar as loucuras adoráveis da sua namorada – ou pretendente – contanto que elas sejam saudáveis. Use o bom senso e lembre-se: “Há sempre um pouco de loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura”

Lésbicas e vibradores, ainda um tabu!


Você e sua namorada na cama, não sei se ja se denominaram como no post anterior, ativas ou passivas ou Flexiveis, mais o número de lésbicas que usam um vibradores ou consolos, cresce. O tabu vem por partes das proprias lésbicas por não saber oque suas parceiras vão achar de suas vontades. O gostoso de tudo é saber que tem uma mulher te proporcionando esse prazer, e que aquele pênis de borracha esta sendo manipulado por um cheiro feminino, um jeito feminino, alma feminina... usar estes artificios nao quer dizer que a parceira quer homem ou gosta de homem, é apenas mais uma forma de sentir prazer. O que importa é sentir prazer, gozar bem muito e ser feliz, sem pudores, preconceitos, dogmas, medos, inseguranças e incertezas. Pesquisei e pesquisei e quis saber a origem do vibrador, o porque do surgimento dele.
Pra você pensa que aquele vibradorzinho de pilha que você tem em casa é exclusivo dos tempos modernos e que você é uma privilegiada por ter nascido nesta geração tecnológica, pode baixar a bola, ou melhor o clitóris. O vibrador já existe desde o século XIX e já era utilizado pelas nossas vovós. O uso da massagem vulvar (vulgo masturbação) como uma terapia para pacientes de “histeria” (que na época era considerada uma neurose exclusiva do sexo feminino) é dos tempos de Hipócrates. Durante o século XIX, foi tomado como um tratamento para disfunções diagnosticadas como a histeria e a neurastenia. O tratamento não era geralmente considerado como sexual, mas sim como uma terapia inevitável. Logicamente, tal terapia era uma máquina de fazer dinheiro na profissão médica. Mas fazer isso manualmente era um trabalho exaustivo e tedioso: algumas mulheres tinham de ser massageadas por uma hora antes de chegarem ao orgasmo. A hidroterapia, que consistia em jogar um jato de água na região reprodutiva da paciente, provou-se efetiva, tornando-se uma moda. Mas ela tinha alguns contras: fazia muita bagunça, era cara e não era portátil.
1880 – Um médico britânico inventou o primeiro vibrador elétrico, um equipamento de tamanho industrial destinado a ficar permanentemente no consultório do médico. Era um grande poupador de trabalho, permitindo muitas pacientes a alcançarem o êxtase em menos de 10 minutos. Segue tragetoria por ano:
1902 - Na virada do século, empreendedores começaram a reconhecer o imenso mercado potencial para vibradores portáteis de uso doméstico. A inovação dos vibradores foi de fato uma grande força por trás da criação de um motor elétrico pequeno. A Hamilton Beach (empresa norte-americana que fabrica até hoje batedeiras e outros utensílios de cozinha), da cidade de Racine, Wiscosin (Estados Unidos), patenteou o seu primeiro vibrador doméstico, fazendo do vibrador o quinto eletrodoméstico a ser introduzido no lar, antes da máquina de costura e muito antes do ferro elétrico.
1917 - Havia mais vibradores do que torradeiras nos lares americanos. Dúzias de patentes foram feitas com novos desenhos entre 1900 e 1940.
1920 - Filmes pornográficos detonaram o disfarce dos vibradores, revelando-o como o brinquedo sexual que ele era. O mais famoso desse filmes foi The Nuns Story (”A História da Freira” – não confundir com o filme de 1959 com Audrey Hepburn de mesmo nome).
1973 - Betty Dodson iniciou grupos de masturbação para mulheres para aumentar a sua consciência sexual e introduziu-as às maravilhas da Magic Wand da Hitachi, que segundo ela podia acordar o mais sonolento clitóris.
1999 - Rachel Maines publicou The Technology of Orgasm , uma história provocativa sobre o vibrador. Maines começou estudando sobre costura mas ficou intrigada ao descobrir que as capas de trás das revistas de corte e costura eram cheias de anúncios de vibradores. Além de tratamento para histeria, esses vibradores eram multi-funcionais: eles relaxavam testas tensas, curavam gargantas inflamadas e restauravam a força dos ossos dos braços.
2007 - Um executivo aposentado da indústria petrolífera ganhou uma patente para efetuar uma melhoria nos vibradores e permitir que os usuários atinjam o clímax sem nenhum tipo de esforço.
Sejam felizes meninas, gozem horrores e se satisfaçam. Na cama entre vocês duas não podem existir paredes delimitadoras nem duvidas, conversam sempre muito e façam oque o corpo de vocês permitam. Se sua namorada tem um Pênis de borracha, uma sinta e você esta atraida por isso, encare, se entregue, mal nenhum tem nisso. O corpo pede, o desejo ele grita dentro da gente...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Ativa, passiva ou total flex (rssss)?


Laura devido a nosso papo hoje no MSN segue meu tema pra essa noite. Para começar, vamos “definir” o que seria uma lésbica ativa, uma passiva e uma relativa. A “ativa” seria aquela lésbica que assume uma postura dita mais “masculina” durante o sexo, tocando e dando prazer à parceira, e muitas vezes não se deixando ser tocada. Ou, numa linguagem mais “popular”, ativas são as que “comem”. As passivas seriam aquelas que são tocadas pela parceira, assumindo uma postura dita “feminina”, ou seja, são as que “dão”. E as total flex, relativas (ou flexíveis) são as que assumem os dois papéis, ou que na verdade não vêem diferenciação entre os dois, permitindo-se tocar e serem tocadas sem maiores problemas. Mas por que existem estas denominações? Simplesmente porque as pessoas têm desejos e necessidades diferentes na hora do sexo, se sentindo à vontade em algum papel específico ou na não-definição.percebe-se que a escolha pelo papel ativa/passiva pode muitas vezes ocorrer por limitações psicológicas e necessidade de reconhecimento social, ou seja, está ligada a estes papéis impostos pela sociedade. Conheci mulheres que se diziam “ativas” porque nas vezes em que tentaram se “entregar” para as namoradas se sentiram muito femininas e frágeis, ou seja, o papel da feminilidade e da entrega era visto como fraqueza e fragilidade. Outras garotas não se permitem ser “ativas” porque se sentem masculinizadas ao tocar a parceira, penetrá-las com os dedos ou com acessórios, já que este seria um papel “masculino”. Em outras vezes, porém, a escolha por ser ativa ou passiva é simplesmente uma questão de gosto, identidade ou os dois, e aí não tem jeito, é preciso buscar alguém que complete o seu desejo. E podem ter certeza que sempre existe...
As relativas, nisso tudo, são as mais confortáveis, pois podem se relacionar tanto com ativas como com passivas. Mas não conheço muitas flexíveis que conseguiram relacionar-se muito tempo com mulheres estritamente ativas ou passivas. Enfim, entre lésbicas os papéis ativo/passivo/relativo existem sim e podem determinar rumos de relacionamentos. Quando a escolha por um destes papéis é tranqüila, muito bem, mas quando ela mascara outras questões de ordem íntima e social, é importante repensá-la. Porque o que vale, em qualquer tipo de relação, é a felicidade, verdade e espontaneidade, e privar-se do prazer por conta do que a sociedade nos impõe não tem sentido – nós lésbicas já sabemos disso, não?

E pra aquelas que ficaram curiosas, respondo: SOU .....
Um vídeo relativo (bivolt, total flex rsrsrsrs)e delicioso!

Quer casar? União Civil Estavel...


Uma união civil é uma união reconhecida similar ao casamento. Começando pela Dinamarca em 1989, as uniões civis, com diferentes nomes, foram estabelecidas por lei em vários países desenvolvidos para dar aos casais de pessoas do mesmo sexo direitos e responsabilidades similares (e, em alguns países, idênticos) aos do casamento civil de pessoas de sexos opostos.
No Brasil os homossexuais têm sido discriminados, apesar da Carta Magna de 1988 coibir tal conduta.Insta relatar que a homossexualidade era considerada doença mental e foi excluída desse rol em 15 de dezembro de 1973, por decisão da American Psychiatric Association. Por outro lado, desde 1991, a Anistia Internacional considera violação dos direitos humanos a proibição da homossexualidade. No Brasil o histórico é o seguinte: em São Paulo, o primeiro registro oficial em cartório de união estável entre homossexuais ocorreu em 17 de junho de 2003, segundo a Associação da Parada do Orgulho GBLT. Se for considerada a cerimônia de casamento religioso, há casos mais antigos, como o de Mott, que oficializou em 1988 sua união com Marcelo Cerqueira, hoje presidente do GGB. Em março de 1994, Nascimento realizou, numa cerimônia simbólica ministrada pelo ex-seminarista católico Eugênio Ibipiano dos Santos, o casamento com Adauto Belarmino.
Sei que ta uma embolaçao danada de onde casar, o negocio é o seguinte, procure na sua cidade a sede GLT aqui em Salvador é o GGB Grupo Gay da Bahia segue endereço:
Marcelo Cerqueira, celular (71) 9989.4748 Sede Social: Rua Frei Vicente, 24 – Pelourinho (ao lado do Teatro 18)40025.130 – Salvador, Bahia. Endereço Postal: Caixa Postal, 2552 – 20022.260, Salvador, Bahia, Brasil.Telefones: (55) (21) 71 3321.1848 – 3321.2176 - FAX/Fone 3322.2552 E-mail: - ggb@ggb.org.br marcelocerqueira@atarde.com.br
Na sede vocês terao infromaçoes e todo apoio possivel ja que você resolveu casar, mais não é só pra isso não, lá terás apoio psicologico se precisar, saberá seus direitos. Sintam-se em casa pois eles são por nós.
O homossexual não devem ter suas relações avaliadas apenas no campo do direito obrigacional, mas sim no Direito de Família, com a aceitação do respectivo casamento, já que não se unem, em regra, exclusivamente por feições econômicas, mas sim por afeto, emoção e sentimento.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Homofobia, tenho nojo!


Vou contar uma coisa que presenciei ontem na festa de N.Senhora da Conceição aqui em Salvador, mais antes vou explicar oque é Homofobia, tenho nojo disso.
A homofobia (homo= igual, fobia=do Grego φόβος "medo"), é um termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais e, consequentemente, contra a homossexualidade, e que pode incluir formas sutis, silenciosas e insidiosas de preconceito e discriminação contra homossexuais.
Bom, ontem dia 08 de Dezembro eu estava num lugar onde geralmente eu não vou, em festas de largo, não frequento por que sou muito tranquila, odeio tumulto, pagode bebida em exesso. Lá sentada com amigos, observei uma menina que dançava sozinha observada por um rapaz. Ela dançava de um jeito que não era bonito de se ver, era até estranho. Bom em outra mesa ao lado dela tinha uns jovens. Subtamente a menina que dançava sendo observada, foi até a mesa e sentou ao lado de uma das meninas da mesa, ela se apresentou e resolveu assim do nada investir na menina que aceitou o flerte. O cara que estava com ela a acompanhou e sentou-se a mesa. De repente, esse tal rapaz resolve sair pra ir ao banheiro, e as duas coemeçam a se beijar. Até aí tudo bem, o estranho foi que minutos depois a menina que estava sendo assediada pela "dançarina" (rssss) resolve também ir ao banheiro na companhia de outra amiga da mesa, oque aconteceu que me deixou estarrecida foi que a suposta dançarina agarrou o seu companheiro que ja tinha voltado e disse:- Você é meu namorado, é o homem que eu tranzo. Em seguida o beijou e abraçou copiosamente. Apos a volta da outra que tinha saido a dançarina esquece o tal namorado e continua se beijando.
Oque de ruim tem nisso, assim como eu varias pessoas ao lado observaram essa novela mexicana e ficaram estarrecidas. Com casal hetero isso é feio de se ver imagine com homossexuais? Promiscuidade que aos olhos da sociedade nos marginalizam e nos generalizam. Isso me deixou assim triste, que eles estivessem num lugar mais reservado, no no meio de uma multidao, falo isso no sentido do triangulo amoroso. A nossa sociedade não tem que presenciar ou aceitar isso não, eu me preservo muito e só beijo onde tenho que beijar, naquele espaço reservado pra mim, pois infelizmente não quero ser alvo de apontes, de risos e dixotes e oque é pior, pode ter criança ali, idosos e respeito muito, se a criança ja nasce ali no meio de casal homossexual é uma coisa, mais ver assim de repente é outra. Depois que as duas ficaram sozinhas foi isso que aconteceu, o povo ria, dizia piada e apontava. Outras nem ligavam achavam normal, é normal.
Fiquei cheio de pergunta ali naquele momento, oque a dançarina é? Porque eu ao bater o olho o meu "gaydar"(rsss) disse:- essa é lésbica. Senti sabe, como sinto em varias outras pessoas, não sei se acontece isso com vocês também. Pelo que aquele suposto namorado e cara que ela tranza como ela disse bem alto foi atraido? A menina que foi assediada, ela se sente mesmo atraída por essas situações? oque elas pensam sobre ser lésbica? Se elas fossem expectadoras como eu, oque será que estariam achando?
Não tenho nada com a vida de nínguém, mais vivemos numa sociedade. Ridículo dos que apontavam e riam, pobres de almas que davam gargalhadas da cena, será que sabem oque significa e oque a lei guarda pra pessoas que sofrem esse tipo de preconceito? Sabem oque é Homofobia? Tenho nojo me sinto diminuida. Eles esquecem que ao apontarem o dedo para um homossexual ou quem quer que seja que aos seus olhos não seja normal, esquecem que tem 3 apontados pra eles e o outro pra Deus. A homofobia infelizmente faz vitimas, são enumeros os casos de homossexuais mortos e agredidos, é triste me deixa muito abalada essa situação.
Portanto, ateção meninas, amadureçam sua homossexualidade, nosso mundo é infelizmente critico e temos de saber viver. Se definam, sigam seus corações, sejam felizes, porém com dissernimento e sabedoria, o mundo aí fora esmaga e ja vem com a homofobia, infelizmente, impreguinada.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Homossexualismo ou Homossexualidade?


O termo “homossexual” foi criado em 1869 pelo escritor e jornalista austro-húngaro Karl-Maria Kertbeny. Deriva do gr. homos, que significa "semelhante", "igual". Há alguns anos a Organização Mundial de Saúde e o Conselho Regional de Psicologia excluiu o “homossexualismo” do hall das doenças. Assim, pode-se pensar que o sufixo “ismo”, como em alcoolismo, atribui a palavra um caráter de doença. Atualmente a palavra “homossexualidade” é vista como um atributo, a característica ou a qualidade de um ser – humano ou não – que é homossexual (grego homos = igual + latim sexus = sexo) e, lato sensu, define-se por atração física, emocional, estética e espiritual entre seres do mesmo sexo.
Pensando assim, faz sentido usar homossexualidade e não homossexualismo. Mas a diferença pode não ser tão grande assim, pois o romantismo, expressionismo, surrealismo, feminismo, etc. são todas palavras terminadas em “ismo” e não designam nenhuma doença ou transtorno, e sim, movimentos sócio-culturais.

TEXTO RETIRADO DO SITE: http://caiunopoco.blogspot.com

Mais sobre assumir-se

Achei esse vídeo bem interessante sobre a homossexualidade. Queria compartilhar com vocês, pois esse assunto é de extrema delicadeza. Apreciem SEM moderação. Até mais tarde... Beijos a todas...

domingo, 6 de dezembro de 2009

Assumir-se Lésbica...


Esse assunto me faz passar um filme em minha cabeça. No Post anterior até comentei sobre como foi o meu "informe". Descobrir que é lésbica, pode deixar agente confusa e com medo, mas assumir-se como uma pode ser dependendo do caso "a treva". Chegar à aos amigos, família e quem sabe aos colegas de trabalho e dizer “eu sou lésbica” pode ser bastante dificil e assustador.
Agente tem duas escolhas: assumir-se ou não, se correr o bicho pega se ficar o bicho come. Não se assumir implica uma vida cheia de segredos e anulações. O stress que existe quando se tem de esconder algo com medo que alguém venha a descobrir, pode ser algo muito pesado para conseguir carregar durante uma vida. Na realidade, mais tarde ou mais cedo alguém irá descobrir e quando isso acontecer será bem mais desastroso do que optar por se assumir. Oque não pode é você sair correndo contando a todos que é lésbica, pois isso traz conseguencias. O ideal é esta independente financeiramente e profissionalmente, se forem dependentes de seus pais desistam, eles são homofobicos assumidos.
Procurem pessoas com experiências semelhante a sua, ja conheci varias mulheres com essas duvidas e conhecê-las é conhecer a si. A homossexulidade existe desde que o mundo é mundo, achei esse vídeo interessante assistam. Beijos.
Ah! Lu, obrigado por tudo viu? Inspiro sua sanidade quando expiram a minha.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Ser Lésbica, escolha ou opção?


Eu particurlamente ja me perguntei isso centenas de vezes. Tive poucos namorados mais algo não me completava ou deixava feliz completamente mais o certo é que desde os 12 anos eu sabia que era "diferente" das minhas outras amiguinhas. Me lembro nitidamente que elas adoravam falar dos meninos bonitinhos do condomínio ou da escola e eu não dava importância. E na hora das brincadeiras típicas de meninas da idade eu não gostava de nada aquilo. Nesta mesma idade peguei-me olhando na rua para mulheres mais velhas e me sentindo encantada com o desfilar delas.
Aos 15 anos beijei o primeiro rapaz. Deixei o destino seguir o seu rumo. Aos 21 depois de uns 2 namoros bem rapidos eu tinha uma melhor amiga, tive outra antes mais essa estava na hora certa e no lugar certo (rsss) eu sentia vontades ao lado dela, achei que somente aquela amizade não tava me preenchendo. Foi entao que de maneira bem espontânea ela estava na minha casa e deitada em minha cama, eu a beijei. Simples, eu fui e beijei. Descobri tudo com ela tanto que ficamos juntas 5 anos e logo após isso, como minha familia estava desconfiando de meu grude com minha amiga, eu resolvi não esconder mais e após uma discursão sobre exatamente isso eu disse a seguinte frase: - Sou lésbica sim o problema é meu eu faço que eu quero de minha vida! Desse dia em diante veio uma chuva de bocas tortas de minha familia por parte paterna, praticamente até hoje aos 33 anos eles não me incluem nas suas festas, minha avó paterna me disse na cara que eu era a vergonha da familia e meus primos uns dois ou tres passaram a me ver com olhos de coitada.
Erradamente fiz essa afirmação sobre minha sexulaidade ainda dependente de minha mãe e irmão, pois, pai apesar de esta vivo, não "serve" pra nada nem pra exemplo de homem, deixo isso pra meu irmão de 31 anos que é mais homem que ele. Por isso posso dizer hoje que se vocês meninas pensam em não escoderem mais a homossexualidade de vocês, sugiro que primeiro estudem, trabalhem sejam financeiramente independentes e depois desabafem. Sabe por que? Eles vão te respeitar mais, pensam que temos uma vida promiscua e dismedida, verdadeiros pecadores das leis e bons costumes. Então honrem a vida de vocês e não deixe que falem de vocês porque dói. você ser excluída ou receber olhares atravessados dói a alma, pior ainda quando é da familia, esse malvado olhar mais não se enganem eles serão os primeiros.
Portanto ser lésbica pra mim não é opção pois eu não acordei um dia e disse pra mim que a partir daquele dia eu seria lésbica e também não é escolha, eu não defini isso pra mim. EU NASCI LÉSBICA, e não sei ser de outro jeito, amo está com mulher, beijar mulher e fazer amor com mulher, é algo infinitamente maravilhoso e mágico.
A Ciência hoje em dia explica que as lésbicas não são frutos nem de opção nem de escolha. Hoje em dia existe uma nova linha de pesquisas, especialmente na linha da sexualidade feminina. Desde 1948, quando o famoso Alfred Kinsey introduziu a sua famosa escala de 6 pontos, em que o 0 (zero) significa completamente heterossexual e o 6 completamente homossexual, com o 3 a significar bissexual; a verdade é que a maioria das mulheres caía no 3, ou seja bissexual. Eu não curto "Bi" ou é ou não é pra mim. Isto não significa que todas as mulheres sejam bissexuais.
Conclui-se também que as mulheres são mais atraídas pela pessoa do que pelo género – características como humor, generosidade, inteligência, podem ser valorizadas em homens e mulheres, podendo existir ligação emocional com qualquer um deles, mudando a sua orientação sexual em função desta ligação emocional. O que se pode concluir a respeito da questão que ser lésbica é uma escolha ou não, é que não se escolhe quem se ama. Seja qual for o género pelo qual nos apaixonamos, somos todos humanos, independentemente de nos considerarmos heterossexuais, homossexuais, bissexuais…, o que interessa é sermos felizes com quem amamos. A verdade é que as pessoas que são verdadeiras consigo mesmas, são mais felizes. Portanto ACEITEM-SE.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Sou lésbica mesmo e daí?

É isso mesmo, pra quem cansou de se esconder atras de omissões, ou ficou sem palavras as perguntas de um familiar ou amigo e resolveu assumir oque é. Quando não suportamos mais esta aceitando a todos e negando a nós mesmas e resolvemos encarar a realidade e dizer SOU LÉSBICA MESMO E DAÍ? O caminho é longo ainda mais quando o preconceito, o nome ja diz tudo, vem de nossa familia. Dói mais, e nos sentimos a pior especie da face da terra, nos sentimos não normais como eles costumam dizer.
Temos que ser guerreiras, uma She-Ha, uma Xena, uma maria, uma Joana, uma Claudia, uma Luciana (minha linda), uma Adriana... uma mulher de verdade pois temos um coração e sentimentos com nome e sobrenome em Dó(r) maior palpavel.
Bem vindas guerreiras, por que eu sou lesbica mesmo e daí?